terça-feira, 2 de outubro de 2012

O colecionador de arte que amava seu gato





Pessoas que realmente têm alma, têm coração, não se importam com a perda de bens materiais, mas com a vida, seja ela a de uma pessoa ou a de um animal. E o marchand Jean Boghici nos mostro isso muito claramente, após o incêncio em seu apartamento, que consumiu obras de arte inestimáveis. Mas inestimável mesmo era o amor que ele sentia por sua gata, que morreu... leia um trecho da matéria publicada no site Terra: 

O incêndio que atingiu a casa de um dos mais importantes colecionadores de arte e marchands do País, Jean Boghici, 84 anos, teve pelo menos duas grandes perdas. As pinturas Samba, de Di Cavalcanti, e Floresta Tropical, de Guignard, foram destruídas. Apesar disso, o marchand, que é romeno e veio para o Brasil em 1949, surpreendeu, ao dizer, repetidas vezes e com a voz embargada, que a maior perda não foram os quadros de sua coleção, mas a sua gata Pretinha, que morreu atingida pelas chamas. "Estou muito chateado, mas não é por causa do quadro não. É por causa do meu gato, que morreu", disse, chorando. "Não quero saber de quadro, meu gato morreu".

Consta que ele criava 12 gatos no apartamento,além de alguns cães, e ele salvou quase todos,  mas a Pretinha ficou embaixo da cama, e morreu asfixiada.... 
É um senhor que já viveu tempo suficiente para saber o que realmente importa. Muita gente precisa rever seus conceitos, não é mesmo?


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